sábado, 6 de agosto de 2011

Crise do Capitalismo

Mais uma vez assistimos passivamente a crise do capitalismo. Somos obrigados a ficar na espera dos acontecimentos sem poder opinar ou fazer algo para contribuir com tudo isso, nos leva à sensação de impotência. As grandes lideranças políticas européias já se movimentam, tardiamente, dentro de um sistema sem controle, sem humanismo, com concentração de renda nas mãos de poucos. Precisamos mudar o sistema, a riqueza do mundo não pode ficar sob o poder e administração de poucos, da mesma forma que as grandes potencias mundiais falam do controle da Amazônia devemos também debater sobre o controle da riqueza mundial. Façamos o debate.

Notícia.

A busca por alternativas para conter a crise da dívida europeia levou os líderes políticos da Espanha, da França, da Alemanha e de Portugal a intensificar as negociações, nesta sexta-feira. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, suspendeu suas férias e anunciou reuniões com a equipe de governo.

As articulações aumentaram após as autoridades chinesas e japonesas apelarem por uma cooperação global em decorrência das quedas das principais bolsas de valores no mundo. As conversas se intensificaram no momento em que os principais mercados financeiros europeus voltaram a abrir em queda nesta manhã.

A queda das bolsas de valores na Europa seguiram a tendência do que ocorria nas bolsas asiáticas ao longo do dia e na véspera, nos Estados Unidos. No início do último pregão desta semana, os principais índices das bolsas de Londres (Grã-Bretanha) e Frankfurt (Alemanha) registraram perdas de cerca de 3%, enquanto na França a queda chegou a quase 2%.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e Zapatero conversaram sobre o assunto por telefone. A solução para a crise financeira da zona euro tem de ser global, segundo o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn.

– A crise atual tem uma dimensão e ramificações globais com os potenciais riscos de contaminação para além das fronteiras europeias – disse Rehn, defendendo como sendo de suma “importância crítica” a articulação entre as instituições europeias e as demais internacionais.

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