Em 1990 quando ainda era bancário pelo Banco Bradesco e diretor sindical, fizemos um amplo debate sobre segurança nos bancos. O fruto deste debate foi a obrigatoriedade de utilização das portas com detetor de metais, o que influenciou positivamente nos índices de assaltos, melhorando a sensação de segurança dos trabalhadores bancários e clientes dos bancos. Não se discute a manutenção e operação do sistema que por vezes é precário em razão do despreparo do segurança bancário, que na sua maioria são de empresas terceirizadas, contudo, dos males, esse é o menor.
Agora novamente a segurança bancária, mais precisamente dos clientes, está em voga. A legislação recentemente editada visa inibir a ação de meliantes no interior dos caixas eletrônicos. Isso se dá porque os bancos acharam um meio de disponibilizar o dinheiro ao cliente sem a presença de um trabalhador bancário, o que é, do ponto de vista da comodidade, muito interessante ao cliente, porém sem qualquer segurança. As modificações tecnológicas deixaram novamente o cliente em situação de risco.
Se a nova legislação vai amenizar os ataques aos clientes não é possível saber, mas está claro que a responsabilidade deve ser impingida aos banqueiros que criaram tal situação de risco.
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