quinta-feira, 3 de março de 2011

Entidades Filantrópicas

Atuei para uma entidade (sem fins lucrativos na região) e sempre confiei na sobriedade da sua dirigente. Certa vez ao comparecer em uma audiência acompanhado dessa dirigente, o juiz a alertou quanto aos seus métodos de condução da entidade, dizendo que "estava de olho nela". Aquilo soou aos meus ouvidos como um grande sinal de alerta. Onde eu estaria depositando o meu nome e meu trabalho? Fui mais fundo e descobri que a entidade era apenas uma fachada para que, pelo menos 3 de seus dirigentes ostentassem uma pose de pessoas corretas e caridoas e daí pudessem tirar o melhor proveito possível. Me enganei e procurei corrigir. Não trabalho mais para essa entidade e nem mesmo para essas pessoas.
Na minha profissão já atuei para diversas pessoas, empresas e entidades e posso afirmar que foram, até agora, em torno de 17 anos intensos, vividos com o direito humanista, voltado para a valorização da vida e dos valores morais que me foram doados pelos meus pais. Sempre confiei nas pessoas e continuo a confiar. Posso errar de novo, mas vou me certificar antes de colocar minha reputação em jogo.

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