A imprensa, com vistas a emprestar credibilidade às suas notícias, seguem algumas regras já preestabelecidas que são facilmente descritas: “a apresentação de possibilidades conflituais, ou seja, os famosos dois lados da questão ou “contraditório”;
A apresentação de provas auxiliares, utilizando “fatos expressivos” que justifiquem as avaliações apresentadas;
O uso judicioso das aspas, que permite transferir a terceiros, personagens ou especialistas, a responsabilidade pela avaliação, interpretação ou posição;
A estruturação da informação numa sequencia apropriada, hierarquizando por meio dos atributos formais da notícia, do título ao lead, o que é para ser considerado mais importante em cada matéria (Tuchman, 1999, p. 79-84).” (texto emprestado de trabalho da internet – http://150.162.1.115/index.php/politica/article/viewFile/1688/1432).
Alguns setores da imprensa, jornalecos ou penduricalhos, desprovidos de pessoal com capacidade intelectual suficiente para produzir matérias com melhor nível ou se utilizando das técnicas acima, tendem a copiar material reproduzido de sites e outras fontes, sejam matérias já prontas, produzidas por outras pessoas, numa forma de reprodução do que já existe, nada produzindo de fato, mas apenas copiando o que já foi feito e ou noticiado por outros meios de comunicação. Alguns sequer se dão ao trabalho de mudar o texto, apenas “recortando e colando” o que foi encontrado (vide acima o “recorta e cola” feito por mim). Por vezes a utilização de textos da internet ou de outras fontes pode configurar crime contra a propriedade intelectual, se não o for, será, no mínimo, total falta de capacidade de criação.
Cabe aos leitores a observação e a crítica sobre tal comportamento, dando-lhes a credibilidade que merecem, sob pena de serem considerados animais ou pessoas com comportamentes semelhantes aos irracionais. Respeito com o leitor é a chave do negócio.
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